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Muçulmana



Batalhadora e sonhadora. Chama a atenção de quem passa pelo hijab que cobre parte do seu rosto, revela que tem uma coleção deles em seu guarda-roupa, de vários tecidos e cores. Ela não sai de casa sem usá-lo. Muçulmana, Aya Habib Abbas, frequenta uma mesquita no Brás, região central da cidade.


Aos 20 anos, próximo a completar 21, tem sua crença como uma ideologia que direciona o seu modo de viver. Ela define o islam como uma religião muito completa, que preenche todas as lacunas e dúvidas, além de ser algo que a faz feliz. “No islã eu me encontrei e botei fé em tudo o que ele prega, me faz muito feliz”, declara com um largo sorriso no rosto.


Estudante e determinada, nunca frequentou outra religião, pelo fato de ser uma tradição de sua família seguir o islã. Apesar disso, ela professa porque ama e por ser algo que traz conforto interno às pessoas, ensina o bem, a justiça, o respeito e o amor ao próximo.


Apesar de acreditar que o Brasil é um país com menos preconceito do que outros, especialmente os mais desenvolvidos, Aya declara que o preconceito é muito forte, principalmente por aqueles que não conhecem a fundo a religião, nas palavras dela, essas pessoas são “cegas de ignorância”. Aya aponta que o preconceito é ainda maior na internet, onde já foi fortemente agredida verbalmente, na maioria das vezes por anônimos.


Sorridente, Aya expressa que adapta os horários e rituais à rotina dela, rezando no horário que pode, o que não interfere em nada em como ela professa sua fé. Apesar disso, já recusou trabalhar em um lugar que exigia que ela tirasse o hijab no horário de expediente. Ela cita também que não pode comer em qualquer restaurante, pois o abate das carnes são feitas de modo diferentes pelos muçulmanos, então tem sempre de comer em locais que seguem a sua tradição.


Dentre as obras sociais que o islamismo tem na Grande São Paulo estão as doações, atendimentos médicos e estudos para as pessoas carentes e os refugiados. Um fato curioso que Aya menciona é que todo muçulmano tem a obrigação de ajudar os mais necessitados, destinado 1/5 de seu lucro para esses grupos.




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